Querida Nines, todo el cariño, todo el apoyo y también compartir contigo la rabia que produce constatar cada día que vivimos en un país/reino subordinado que, no vacila en vender armas a genocidas a la vez que pretende convertir la más hermosa solidaridad con el hermano pueblo de Palestina perseguido, amenazado hasta límites de absoluta barbarie por un Estado, el de Israel, genocida, reo de crímenes para los que no llegan los calificativos que están en el diccionario, en algo punible. A la vez que te someten a procesos difamatorios que intentan deslegitimar, no sólo tu lucha, sino la de todos y todas las que estamos, estaremos y seguiremos gritando por la Libertad, la Justicia y el derecho a su propio Estado, en su territorio, de Palestina y de todos los pueblos hermanos que a lo largo y ancho del planeta gritan con nosotras.
¡Animo compañera! Cuenta con nosotras, estamos contigo y con tu lucha.
O Partido Comunista Brasileiro (PCB), a Unidade Classista, a União da Juventude Comunista, o Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, o Coletivo LGBT Comunista e o Coletivo Negro Minervino de Oliveira somam-se às vozes das organizações políticas e dos movimentos sociais internacionalistas no repúdio à perseguição que neste momento sofre na Espanha a lutadora comunista, militante internacionalista e defensora da causa palestina Angeles Maestro. Conclamamos todos os militantes e lutadores anti-imperialistas e defensores dos direitos humanos e das liberdades democráticas a cerrar fileiras na solidariedade a Angeles Maestro e a outras duas ativistas perseguidas pelo Tribunal Nacional da Espanha e a enviar assinaturas de apoio ao e-mail: solidaridad2019@outlook.com.ar
Comitê Central do PCB
Resumen Latinoamericano
A notícia de que chega de Madri não poderia ser mais perturbadora: o Tribunal Nacional negou a suspensão do caso contra a lutadora internacionalista espanhola Angeles Mestre e duas companheiras, por envio de fundos para o povo palestino e ordenou a abertura de Sumário Ordinário “por colaboração com organização terrorista”.
Angeles Maestro é uma ex-deputada comunista, médica, escritora e, acima de tudo, uma militante antifascista e antiguerra, que fez do internacionalismo uma causa permanente. Ela participou de ações de solidariedade em todos os países do Oriente Médio agredidos pelo imperialismo dos EUA e por seu aliado, o governo sionista israelense. Na Palestina, no Iraque, na Síria, com o povo saharaui, mas também em apoio às revoluções e povos da América Latina, como a Venezuela, Cuba e Bolívia, Nines Mestre sempre esteve na linha da frente levando o seu apoio incondicional, colocando o corpo quando necessário ou contribuindo a partir do campo intelectual. já que é também integrante da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais pela Humanidade (REDH).
Agora, esse tribunal de exceção continuador do franquismo que é o Tribunal Nacional espanhol negou suspender o processo contra ela e duas outras companheiras acusando-as de ter reunido duas pequenas somas de dinheiro e as ter entregue em 2014 e 2015 em favor da lutadora histórica da Palestina Leila Khaled, quando esta realizou uma turnê de palestras e reuniões públicas em Madri e Barcelona.
A acusação é realmente patética, já que esses fundos (que não excedem 8.500 euros e foram coletados por meio de colaborações de muitas pessoas) tiveram como destino a reconstrução de escolas e hospitais, que, como todos sabem, sofrem por falta de insumos e estão sobrecarregados devido à repressão de Israel na Cisjordânia e aos bombardeios em Gaza.
O fato de que Leila Khaled seja líder da FPLP tem sido a base usada pela associação israelense “The Lawfare Project Spain” (Projeto Espanha de Guerra Jurídica) para denunciar as três ativistas. Esta acusação foi aceita por um órgão do Tribunal Nacional. Agora, Angeles Maestro e as duas companheiras enfrentam um julgamento que não apenas busca mandá-las para a prisão, mas também condenar qualquer tipo de ação em solidariedade à nobre causa do povo palestino.
Portanto, devemos expressar a mais irrestrita e ampla solidariedade para com a camarada Angeles Mestre e as outras duas ativistas, já que sem dúvida são perseguidas por defender a causa da liberdade e autodeterminação da Palestina. Ao mesmo tempo, repudiamos qualquer tentativa de restringir a liberdade de expressão e opinião e chamamos todas as pessoas e todos aqueles ao redor do mundo que se sentem desafiados por este tipo de ataque aos direitos humanos que se pronunciem em apoio a este causa.
A solidariedade é a ternura dos povos!
Basta de perseguir aqueles que lutam contra a ocupação na Palestina!
Exigimos a suspensão e encerramento do caso contra Angeles Maestro e as companheiras!
Tribunal fascista espanhol quer condenar a lutadora Angeles Maestro por apoiar a Palestina
RESUMEN LATINOAMERICANO repudia esta nova manobra fascistóide da tristemente célebre Audiência Nacional, que pretende julgar a lutadora internacionalista e ex-deputada Angeles Mestre, por apoiar a luta do povo palestino. Ao não suspender o caso aberto em virtude de uma queixa apresentada por uma organização sionista, acusam Angeles Mestre e mais duas companheiras de “colaboração com uma organização terrorista”, por terem enviado uma soma de dinheiro para o povo palestino.
É evidente que a longa mão do sionismo não deixa canto do mundo sem ser coberto e tem a cumplicidade de uma Audiência Nacional que nada mais é do que herdeira do tribunal de exceção do franquismo, uma cova de juízes e promotores de longa fama por perseguir militantes das lutas populares. Ali reinaram repressores da estatura do ex-juiz Baltasar Garzón e do promotor Eduardo Fungairiño. Agora, seus discípulos aproveitam a ofensiva mundial do imperialismo ianque e seu parceiro sionista, para continuar atacando aqueles que os enfrentam.
TODA NOSSA SOLIDARIEDADE COM A COMPANHEIRA ANGELES MAESTRO E OS DOIS LUTADORES PERSEGUIDOS.
12 de junho de 2019
COMUNICADO DE IMPRENSA DE RED ROJA (REDE VERMELHA)
O Tribunal Nacional nega a rejeição do caso contra Angeles Maestro e mais duas companheiras, acusadas de enviar fundos para o povo palestino, e promove a abertura de um Sumário Ordinário por colaboração com organizações terroristas.
O Juizado nº 6 da Audiência Nacional encarregado do caso contra Angeles Mestre e as duas companheiras acusadas de financiamento de terrorismo foi organizado por ordem de um auto disposto no dia 10 de junho de 2019 negando a suspensão do caso e dando “continuidade ao procedimento pelos trâmites do Sumário Ordinário, levando em conta as penalidades do crime a que lhes é atribuído”. As penalidades previstas no Código Penal incluem entre dois e dez anos de prisão e multas de três vezes os valores enviados.
A acusação se baseia nas duas campanhas de angariação de fundos destinados à solidariedade para com o povo palestino, através de uma conta bancária de que era titular Angeles Mestre e duas companheiras autorizadas. Estas campanhas aconteceram em 2014 e 2015, anos em que Israel promoveu ataques militares contra o povo palestino, causando milhares de mortos e feridos e destruição generalizada de casas, escolas e hospitais. Tais eventos foram relatados no documentário “Gaza”, recentemente premiado com um Goya.
Em sua declaração ao Supremo Tribunal realizada no último dia 05 de fevereiro, Angeles Mestre assumiu total responsabilidade pela realização de tais campanhas visavam o envio de fundos – em valores modestos como 5.300 euros em 2014 e 3.085 em 2015 – para ajudar a reconstrução de escolas e hospitais. O cumprimento deste objetivo foi confirmado por meio de um documento oficial da Autoridade Nacional Palestina apresentado perante o Juizado.
O primeiro montante foi entregue à líder palestina Leila Khaled que, na época, visitou várias cidades, incluindo Madri e Barcelona, sendo recebida por autoridades municipais sem ter encontrado qualquer obstáculo na realização de atos públicos de solidariedade com o seu povo. O fato de Leila Khaled ser líder da FPLP tem sido a base usada pela associação israelense “The Lawfare Project Spain” para a acusação aceita pelo citado Juizado.
Rede Roja, ao mesmo tempo que rejeita a acusação e reitera a sua solidariedade para com o povo palestino e sua justa luta contra a ocupação israelense, entende que a imputação que se apresenta contra estas companheiras tem por objetivo atemorizar e desativar a solidariedade generalizada na sociedade.
Red Roja estima que esta é uma causa geral contra a solidariedade e com a luta que o povo palestino tem há décadas travado contra a ocupação israelense, apesar dos sofrimentos incontáveis que sua resistência legítima comporta.
Portanto, Red Roja manifesta que não cabe outra resposta do que a intensificação da solidariedade com a Palestina. Conclama, assim, à colaboração de todos para quebrar o silêncio da mídia a esse respeito e solicitar apoio às companheiras acusadas.
La Audiencia Nacional (la heredera directa de las tradiciones del Tribunal de Orden Público) se ha negado a archivar una denuncia contra tres compañeras de Red Roja, entre ellas, la más conocida; la camarada Angeles “Nines” Maestro, supuestamente por colaboración y financiación del terrorismo.
La denuncia, es obra de una organización para-sionista con apoyos en la embajada del Estado criminal sionista.
Los compañeros y compañeras de Red Roja han lanzado una campaña de denuncia centrada en estos hechos y por lo mismo en el caso palestino.
Apoyamos la misma, pero a la vez advertimos que la actuación no solo afecta a la justa solidaridad con Palestina, lo que está verdaderamente en juego, es la solidaridad internacionalista con los pueblos en lucha y sus organizaciones, el Derecho del Pueblo a la Solidaridad Revolucionaria y de Clase.
Al pretender juzgar a estas compañeras, la intención es crear jurisprudencia “políticamente correcta” para perseguir el apoyo a los movimientos revolucionarios y criminalizandolo como colaboración con el terrorismo. No compete solo a Palestina, compeñeros, sino a cualquier país o movimiento que amenace el sistema imperialista y su reparto del mundo.
Hacemos un llamado, en particular a la Red de Blogs Comunistas y a todos y todas aquellas personas u organizaciones internacionalistas a denunciar estos hechos, manifestando su apoyo a las compañeras y con la campaña en defensa del Derecho del Pueblo a la solidaridad internacionalista.
Riceviamo e pubblichiamo un comunicato dell’organizzazione Red Roja dalla Spagna sull’incredibile processo contro Angeles Maestro e altre due compagne per aver raccolto fondi per il popolo palestinese. Ad Angeles “Nines” Maestro e alle compagne la piena solidarietà della nostra redazione.
Il Tribunale nazionale ha negato l’archiviazione del caso contro Angeles Maestro e altre due compagne per aver inviato fondi al popolo palestinese ed ha predisposto l’apertura di un procedimento per “collaborazione con organizzazione terroristica”.
La Corte n. 6 del tribunale nazionale incaricata della causa contro Ángeles Maestro e altri due attiviste accusate di finanziare il terrorismo, ha provveduto con un decreto del 10 giugno 2019 a negare l’archiviazione della causa e “la continuità del procedimento ordinario tenendo conto delle sanzioni che il reato ad essi attribuito comporta con esso”. Le pene previste dal codice penale includono tra due e dieci anni di carcere e ammende pari a tre volte gli importi inviati.
Come si ricorderà, l’accusa si basa sulle due campagne di raccolta fondi finalizzate alla solidarietà con il popolo palestinese attraverso un conto bancario di cui Ángeles Maestro era l’intestataria e contro altre due compagne autorizzate alla raccolta dei fondi.
Queste campagne si sono svolte nel 2014 e nel 2015, anni in cui gli attacchi israeliani contro il popolo palestinese hanno causato migliaia di morti e feriti, oltre alla massiva distruzione di case, scuole e ospedali. Tali eventi sono stati segnalati nel documentario “Gaza”, che recentemente si aggiudicato un “Premio Goya”.
Nella sua testimonianza davanti al tribunale nazionale il 5 febbraio scorso, Ángeles Maestro ha assunto la piena responsabilità per la realizzazione di tali campagne che intendevano inviare fondi – con contributi modesti come 5.300 euro nel 2014 e 3.085 nel 2015 – per aiutare alla ricostruzione di scuole e ospedali palestinesi.
Il raggiungimento di questo obiettivo è stato accreditato mediante un documento ufficiale dell’Autorità Nazionale Palestinese presentato dinanzi alla Corte.
Il primo importo è stato dato alla leader palestinese Leila Khaled, che in quel momento ha visitato diverse città come Madrid e Barcellona, è stata ricevuta dalle autorità municipali e non ha incontrato alcun ostacolo nell’esecuzione di atti pubblici di solidarietà con il suo popolo. Il fatto che Leila Khaled sia un leader del FPLP è stata la base utilizzata dall’associazione israeliana “The Lawfare Project Spain” per denunciare Angeles Maestro e le due compagne e accettata dalla Corte. Red Roja, respingendo tale accusa e ribadendo la sua solidarietà con il popolo palestinese e la sua giusta lotta contro l’occupazione israeliana, comprende che l’imputazione che viene condotta contro questi compagni ha lo scopo di spaventare e disattivare la diffusa solidarietà nella società. Red Roja ritiene che questa sia una causa generale contro la solidarietà alla lotta che il popolo palestinese ha combattuto contro l’occupazione israeliana per decenni, nonostante la sofferenza indicibile che la loro resistenza legittima comporta.
Conseguentemente Red Roja afferma che non c’è altra risposta che l’intensificazione della solidarietà con la Palestina. Chiama anche a collaborare per rompere il silenzio dei media su questo processo e chiedere supporto per le compagne sotto accusa.
La noticia que llega desde Madrid no puede ser más inquietante: La Audiencia Nacional ha denegado el sobreseimiento de la causa seguida contra la luchadora internacionalista española Angeles Maestro y otras dos compañeras por el envío de fondos al pueblo palestino y ha dispuesto la apertura de sumario ordinario «por colaboración con organización terrorista”.
Ángeles Maestro es una exdiputada comunista, médica, escritora y sobre todo una ejemplar militante antifascista y contra la guerra, que hizo del internacionalismo una causa permanente. Ha participado en acciones solidarias en todos los países de Medio Oriente agredidos por el imperialismo estadounidense y por su aliado el sionista gobierno israelí. En Palestina, en Iraq, en Siria, junto al pueblo Saharaui, pero también en apoyo a las revoluciones y los pueblos de Latinoamérica, como los de Venezuela, Cuba y Bolivia. Nines Maestro siempre estuvo en primera fila acercando su apoyo incondicional, poniendo el cuerpo cuando hiciera falta o aportando desde el campo intelectual, ya que también es integrante de la Red de Intelectuales, Artistas y Movimiento sociales por la Humanidad (REDH).
Ahora, ese tribunal de excepción y continuador del franquismo que es la Audiencia Nacional Española ha denegado sobreseerla a ella y otras dos compañeras acusándolas de haber reunido dos pequeñas sumas de dinero y habérselas entregado en 2014 y 2015 a la histórica luchadora palestina Leila Khaled, cuando esta realizó una gira de charlas y encuentros públicos en Madrid y Barcelona.
La acusación es realmente patética ya que esos fondos (que no pasaban de 8.500 euros y habían sido reunidos por colaboraciones de numerosas personas) estaban destinados a la reconstrucción de escuelas y hospitales, que como es sabido adolecen de insumos y están sobrepasados debido a la represión israelí en Cisjordania y los bombardeos en Gaza.
El hecho de que Leila Khaled sea dirigente del FPLP ha sido el fundamento esgrimido por la asociación israelí “The Lawfare Project Spain” para denunciar a las tres activistas y enseguida esa acusación fue aceptada por un juzgado de la Audiencia Nacional.
Ahora, Angeles Maestro y sus dos compañeras afrontan un juicio que no solo busca enviarlas a ellas a prisión sino condenar cualquier tipo de acción solidaria con la causa noble del pueblo palestino.
Por todo ello, quienes suscribimos esta declaración, nos manifestamos solidarios y solidarias con la compañera Ángeles Maestro y las otras dos activistas ya que sin ningún tipo de dudas son perseguidas por defender la causa de la libertad y la autodeterminación de Palestina. A la vez que repudiamos cualquier intento de coartar la libertad de expresión y opinión, llamamos a todos y todas aquellas personas de distintas partes del mundo que se sientan interpeladas por este tipo de avasallamiento de los derechos humanos se pronuncien en consonancia con este caso.
¡La solidaridad es la ternura de los pueblos!
¡Basta de perseguir a quienes luchan contra la ocupación en Palestina!
Exigimos el sobreseimiento y cierre de la causa contra Ángeles Maestro y demás implicadas.
Primeras firmas
Néstor Kohan, filósofo, Argentina
Carlos Aznárez, periodista, Argentina
Norman Briski, actor y dramaturgo, Argentina
Vicente Zito Lema, poeta, escritor, Argentina
Roberto Perdía, abogado, Argentina
Pablo Puebla, Secretario general CTA San Martin. Argentina
La Audiencia Nacional ha denegado el sobreseimiento de la causa seguida contra dirigente de Red Roja, Ángeles Maestro, juntos a otras dos compañeras, por el envío de fondos al pueblo palestino.
La AN ha dispuesto la apertura de Sumario Ordinario “por colaboración con organización terrorista”, con lo cual Nines y sus dos compañeras afrontan un juicio que busca enviarlas a prisión como probable ejemplo coercitivo para cualquier tipo de acción solidaria con la causa del pueblo palestino.
Recordemos que la actual dirigente de Red Roja, exdiputada por IU en el Congreso Nacional en 1989 (y reelegida en 1993 y 1996), había sido imputada junto a otras dos compañeras, por el Juzgado Nº 6 de la Audiencia Nacional, acusada de “financiación del terrorismo” por haber promovido a mediados de 2014 y finales de 2015 “la recogida de ayuda económica solidaria para enviar al pueblo palestino”.
Nines, como se la conoce popularmente, era la titular de la cuenta bancaria en la que se recibió la ayuda, junto a otras dos compañeras también imputadas.
La apertura de Sumario Ordinario por parte de la Audiencia Nacional se inscribe en la ofensiva liberticida y de criminalización de la lucha social que el Estado y la “casta judicial” viene llevando a cabo en los últimos años contra periodistas, activistas, músicos, tuiteros y luchadores obreros y populares.
Desde Izquierda Diario y la CRT enviamos toda nuestra solidaridad y repudiamos este nuevo ataque a las libertades democráticas y la solidaridad internacionalista con el pueblo palestino.
Davant la recent imputació, per part de l’Audiència Nacional espanyola, de l’activista comunista Nines Maestro, dirigent de l’organització Red Roja, així com d’altres dues companyes per recollir fons en solidaritat i suport a Palestina (activitats que comptaven amb el coneixement i impuls de l’Autoritat Nacional Palestina), des de la COS volem fer palès i públic el nostre suport incondicional a les companyes citades per l’antic Tribunal de Orden Público franquista, pel seu compromís internacionalista i de classe.
L’Audiència Nacional d’Espanya ha ordenat l’obertura d’un sumari ordinari per col·laboració amb organització terrorista contra l’activista Ángeles Maestro i dues persones més per dues campanyes de recollida de fons destinats a la solidaritat amb el poble palestí.
El Jutjat nº6 de l’Audiència Nacional espanyola, que segueix amb la causa oberta contra Ángeles Maestro i els seus companys acusats per l’associació israeliana The Lawfare Project Spain de finançament del terrorisme, ha denegat aquest 10 de juny de 2019 l’arxivament de la causa i “la continuïtat del procediment pels tràmits al Sumari Ordinari tenint en compte les penes que porta adherides el delicte que se’ls atribueix”.
Les penes previstes pel Codi Penal contemplen entre deu i dotze anys de presó i multes pel triple de les quantitats enviades.
L’acusació es basa en les dues campanyes de recollida de fons destinades a la solidaritat amb el poble palestí a través de comptes bancaris dels quals Ángeles Maestro era la titular i les altres dues persones, autoritzades.
Les campanyes van tenir lloc el 2014 i 2015, anys en els que els atacs de l’exèrcit israelià contra el poble palestí van causar milers de morts i ferits, així com una gran destrucció de cases, escoles i hospitals. Aquestes fets es feien palesos al documental Gaza, premiat recentment amb un Goya.
En la seva declaració davant l’Audiència Nacional espanyola el passat 5 de febrer, Ángeles Maestro va assumir tota la responsabilitat per les campanyes que tenines com a finalitat l’enviament de fons – 5300 euros el 2014 i 3085 euros el 2015- per ajudar a la reconstrucció d’escoles i hospitals. El compliment de tal objectiu ha set acreditat mitjançant un document oficial de l’Autoritat Nacional Palestina presentat davant el Jutjat.
La primera quantitat va ser entregada a la dirigent palestina Leila Khaled, que en aquelles dates va visitar diverses vegades ciutats com Madrid o Barcelona, on va ser rebuda per autoritats municipals i on no va trobar cap obstacle per participar en actes públics de solidaritat amb Palestina.
El fet de que Leila Khaled sigui dirigent del FPLP és un argument que fa servir l’associació israeliana The Lawfare Project Spainper l’acusació i ha estat acceptat pel Justjat esmentat.
Ángeles Maestro és una exdiputada comunista, metgessa, escriptora i militant antifeixista i contra la guerra. Ha participat en accions solidàries amb Palestina, a Iraq, a Síria i amb el poble sahrauí. Tambés és membre de la “Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos sociales por la Humanidad (REDH).
Des de la COS reiterem la nostra solidaritat amb l’Ángeles Maestro i les dues persones més acusades i ens posem a disposició per denunciar i combatre la persecució que pateixen per part de l’Estat Espanyol i el seu col·laboracionisme amb el sionisme de l’Estat d’Israel. La solidaritat és la tendresa dels pobles i seguirem treballant perquè els Països Catalans siguin un front més de lluita internacionalista, un dels pilars de la lluita de classes.
Desde Puyalón de Cuchas nos sumamos a la campaña de apoyo hacia Nines Maestro, María y Beatriz. La solidaridad internacionalista no es negociable, se ejerce con compromiso. Acompañamos desde Aragón a las activistas de Red Roja, contra los aquelarres orquestados desde la Audiencia Nacional.
Manifiesto. Contra la criminalización de la solidaridad con el pueblo palestino.
Ante la decisión de la Audiencia Nacional de encausar primero, y después de denegar el sobreseimiento de la causa seguida contra Ángeles Maestro y otras dos compañeras por el envío de fondos al pueblo palestino, al tiempo que ha dispuesto la apertura de Sumario Ordinario por colaboración con organización terrorista, las personas abajo firmantes manifestamos que:
La imputación de las tres compañeras por colaboración con organización terrorista, basada en la recogida de fondos con destino a la reconstrucción de instalaciones sanitarias destruidas por el ejército israeli, que ocasionó asi mismo miles de muertes y de personas heridas en 2014 y 2015, carece de toda legitimidad . Las penas previstas en el Código Penal contemplan entre dos y diez años de cárcel y multas por el triple de las cantidades enviadas.
El pretexto esgrimido de la entrega de dichos fondos a la dirigente palestina Leila Khaled, miembro del Frente Popular para la Liberación de Palestina considerado por la UE como organización terrorista, es inaceptable. Leila Khaled es un símbolo de la resistencia de su pueblo y es invitada con cierta frecuencia – como en la ocasión citada – por ayuntamientos como los de Barcelona y Madrid y otras instituciones académicas y sociales. En estas visitas ha realizado declaraciones públicas en defensa de la lucha del pueblo palestino contra la ocupación israelí, sin que su actividad haya sido de ninguna forma obstaculizada.
La decisión de la Audiencia Nacional, al igual que la persecución realizada contra miembros e instituciones del movimiento Boicot, Desinversiones Sanciones (BDS) es una atentado contra los legítimos sentimientos de solidaridad con el pueblo palestino, ampliamente extendidos en nuestra sociedad.
Por todo ello exigimos:
Que se retire toda acusación contra las citadas compañeras, así como el cese de toda represión contra la actividad solidaria con el pueblo palestino.
Que el Estado español deje de amparar iniciativas jurídicas promovidas en última instancia por el Estado de Israel que pretende conseguir, no sólo la impunidad en las masacres que perpetra contra el pueblo palestino, sino acallar las voces y las actividades de solidaridad que las denuncian.
Finalmente, llamamos a todo tipo de organizaciones sociales, sindicales y políticas a no amedrentarse y a intensificar las tareas de su legítima solidaridad con el pueblo palestino. Así mismo solicitamos a los medios de comunicación que se autodefinen como independientes a romper el silencio que rodea, tanto a los ataques israelíes contra Palestina, como a la represión contra la solidaridad.